Leitura: Lucas22:19-20 Eletricista 11994458394
Existe outro aspecto da Ceia do Senhor
que é de consolo para os que creem em Cristo, que foram perdoados de seus
pecados e agora “o esperam para salvação.” (Hb 9:28). Falo do
consolo que dá sabermos que estamos firmados numa questão resolvida. Quando
Buda morreu, suas últimas palavras aos discípulos foram: “Continuem se
esforçando”. E as últimas palavras de Jesus? “Está consumado!” (Jo
19:30).
Se você ainda continua “se
esforçando”, aceite o convite que Jesus faz e descanse numa obra terminada,
da qual não resta coisa alguma para você fazer ou completar. Jesus diz: “Venham
a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei
descanso.” (Mt 11:28). Se você vive aflito na dúvida se já “se
esforçou” o suficiente ou se as boas obras que pratica são suficientes
para livrá-lo da condenação, aceite as palavras de Jesus, que disse: “A
obra de Deus é esta: crer naquele que ele enviou.” (Jo 6:29).
A Ceia do Senhor é também um memorial
de consolo. Havia entre os judeus um costume funerário que é citado pelo
profeta Jeremias, porém ali na forma de negação, pois se tratava de um castigo
para Israel:“Ninguém oferecerá comida para fortalecer os que pranteiam pelos
mortos; ninguém dará de beber do cálice da consolação nem mesmo pelo pai ou
pela mãe.” (Jr 16:7). Partir o pão e “beber do cálice da
consolação”em conexão com a morte não era um costume estranho aos judeus, e
seu objetivo era o de trazer consolo aos que velavam pelo morto.
Ao instituir a Ceia nos mesmos moldes,
o Senhor proveu um momento de consolo para recordarmos os benefícios que fluem
de sua morte no tempo de sua ausência. Privados de enxergá-lo como os
discípulos o enxergavam naquela noite, podemos vê-lo no pão e no cálice de
vinho que representam seu corpo e seu sangue. Mas se os discípulos celebravam
aquela Ceia com Jesus antes da morte, nós a que celebramos do modo como foi
revelada a Paulo, na certeza do sacrifício já consumado e com a brilhante
perspectiva de sua vinda. “Porque, sempre que comerem deste pão e
beberem deste cálice, vocês anunciam a morte do Senhor até que ele venha.” (1
Co 11:26).
Se “o amor é tão forte quanto a
morte” (Ct 8:6), a Ceia nos fala de um amor mais forte
que a morte, o de nosso Senhor Jesus Cristo, que “nos amou, e em graça
nos deu uma eterna consolação e boa esperança” (2 Ts 2:16). “O
qual por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação.” (Rm
4:25).
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