Leitura: Marcos 4:1-15 por, Pr.Felix ELETRICISTA 11994458394
Ao Jesus iniciar a série de parábolas “os
doze e os outros que estavam ao seu redor lhe fizeram perguntas acerca das
parábolas”. Isso demonstra existir uma classe de pessoas à parte da
multidão que deseja entender a Palavra. “Então Jesus lhes perguntou:
‘Vocês não entendem esta parábola? Como, então, compreenderão todas as outras
parábolas?’” (Mc 4:13). Mas não se esqueça de que estamos falando do
Reino, portanto daquilo que é exterior, pois entre os doze há também um Judas.
Antes de mergulharmos nas parábolas vale a pena recapitular alguns pontos.
No capítulo anterior Jesus é rejeitado
por Israel e seus familiares. Isso faz com que ele rompa seus vínculos
nacionais e naturais, e desista de encontrar fruto no homem. Agora é ele quem
irá assumir o papel de Semeador para produzir fruto. Sua vinda serviu como um
teste para Israel e para o homem, e ambos foram reprovados. Ficava claro ser
impossível ao homem guardar a Lei, que não fora dada para salvar, mas apenas
para denunciar o pecado. Quando você coloca o termômetro em seu filho ele só
indica a temperatura, mas não é capaz de curar a febre.
Se juntarmos os versículos da parábola
contada para a multidão, com os da explicação que Jesus dá apenas aos
discípulos, temos algo assim:“Enquanto lançava a semente, parte dela caiu à
beira do caminho, e as aves vieram e a comeram... Os que estão junto ao caminho
são aqueles em quem a Palavra é semeada; mas, tendo eles a ouvido, vem logo
Satanás e tira a Palavra que foi semeada no coração deles.” (Mc 4:5,
15).
O caminho é formado por muitos pés que
deixam a terra impermeável ao cultivo. Se você segue a opinião pública não dará
importância à semente da Palavra, mesmo que ela caia bem ao seu lado. Mas não é
só a dureza de coração que a impede de germinar. Satanás “vem e retira
a Palavra nelas semeada” (Mc 4:15). Em Mateus 13:4 diz que “as
aves vieram e a comeram”. Na parábola da semente de mostarda você aprenderá
que as aves são agentes de Satanás aninhados na grande árvore da cristandade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário