Leitura: Marcos 4:37-39
Libertados de uma tormenta, os discípulos no barco “estavam apavorados e perguntavam uns aos outros: ‘Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem?’.” (Mc 4:41). Tinham acabado de ver um Jesus perfeitamente humano, quando “estava na popa, dormindo com a cabeça sobre um travesseiro” (Mc 4:38), e perfeitamente divino, quando “se levantou, repreendeu o vento e disse ao mar: ‘Aquiete-se! Acalme-se!’ O vento se aquietou e fez-se completa bonança” (Mc 4:39). Qual é o problema deles? Como muitos religiosos hoje, ocupam-se com Jesus, mas não o conhecem.
Se você não conhece quem é Jesus e o que realmente fez não pode ter certeza da salvação eterna, e por eterna falo de uma salvação impossível de ser perdida. Antes de sair por aí berrando nas praças com uma Bíblia na mão, é melhor fazer a lição de casa, pois alguém poderá perguntar se você tem certeza de ir para o céu. O que você responderá? Que não é “como os outros homens: ladrões, corruptos, adúlteros”? Que jejua “duas vezes por semana” e dá “o dízimo de tudo” quanto ganha? O fariseu que se gabava de seus feitos saiu perdido da presença de Deus. O publicano, que “nem ousava olhar para o céu, mas batendo no peito, dizia: ‘Deus, tem misericórdia de mim, que sou pecador’”, saiu justificado (Lc 18:9-14).
A versão moderna daquele fariseu são os que confiam em sua própria justiça e, de nariz empinado, se acham mais justos e santos do que os que não frequentam a mesma congregação e seguem sua mesma lista de regras. Se for mulher, talvez acredite que seu cabelo, roupa ou ausência de cosméticos a torne melhor que a pecadora que “trouxe um frasco de alabastro com perfume, e se colocou atrás de Jesus, a seus pés. Chorando, começou a molhar-lhe os pés com as suas lágrimas. Depois os enxugou com seus cabelos, beijou-os e os ungiu com o perfume.” (Lc 7:37-38).
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