Leitura: Marcos 4:37-39
Um dia tentei pagar uma conta pela Internet e no site do banco apareceu um aviso dizendo que ela já tinha sido paga. O sistema detectou que eu tentava introduzir um código de barras repetido. Fez-me lembrar da história de um homem rico na Europa do século 16, quando era comum dar dinheiro ao Papa em troca de indulgências. Esse homem saiu viajando e perguntando a clérigos e leigos o que precisava fazer para ser salvo. As respostas que recebia não traziam paz ao seu coração. Finalmente alguém lhe indicou um dos ‘reformadores’ que teria a resposta, pois surpreendentemente afirmava estar salvo eternamente pela fé em Jesus.
Ao se encontrar com o tal homem prometeu fazer o que fosse preciso, e pagar qualquer quantia necessária, desde que pudesse ter a certeza do perdão de seus pecados. A resposta do outro só aumentou seu desespero: “Sinto dizer, mas você chegou tarde demais. Agora não há nada que você possa fazer ou pagar para ter o perdão de seus pecados e a salvação eterna”. Mas seu desespero se dissipou quando ouviu o outro concluir: “Você chegou tarde porque o que precisava ser feito e pago já aconteceu há séculos. Na cruz do Calvário Cristo fez a obra da redenção e pagou ali por sua salvação. A você resta crer nele para ser salvo pela fé”.
Pedro disse algo parecido a Cornélio e seus amigos, antes de crerem e receberem o selo do Espírito Santo como garantia da salvação. Disse Pedro: “Nós somos testemunhas de tudo o que ele [Jesus] fez na terra dos judeus e em Jerusalém, onde o mataram, suspendendo-o num madeiro. Deus, porém, o ressuscitou no terceiro dia e fez que ele fosse visto, não por todo o povo, mas por testemunhas que designara de antemão, por nós que comemos e bebemos com ele depois que ressuscitou dos mortos. Ele nos mandou pregar ao povo e testemunhar que este é aquele a quem Deus constituiu juiz de vivos e de mortos. Todos os profetas dão testemunho dele, de que todo aquele que nele crê recebe o perdão dos pecados mediante o seu nome.” (At 10:39-43).
Nenhum comentário:
Postar um comentário