sexta-feira, 24 de abril de 2015

perseguidos por amor-persecuted for love

Leitura: Lucas 22:35-38

Devemos estar atentos ao fato de que quando Deus diz algo, isso nem sempre vale para todas as ocasiões. É o caso desta passagem: “Então Jesus lhes perguntou: ‘Quando eu os enviei sem bolsa, saco de viagem ou sandálias, faltou-lhes alguma coisa?’ ‘Nada’, responderam eles.” (Lc 22:35). Enquanto Jesus andou com eles, suas necessidades eram supridas, e as pessoas, beneficiadas pelas curas, lhes davam abrigo e proteção.

Antes a ordem que os discípulos receberam havia sido: “Não se dirijam aos gentios, nem entrem em cidade alguma dos samaritanos. Antes, dirijam-se às ovelhas perdidas de Israel... Não levem nem ouro, nem prata, nem cobre em seus cintos; não levem nenhum saco de viagem, nem túnica extra, nem sandálias, nem bordão.” (Mt 10:5-10).

Porém agora os judeus haviam rejeitado a Jesus e em poucas horas ele seria preso e condenado à morte. Por isso eles não deviam mais se considerar “em casa” entre os de seu próprio povo. Sua missão não ficaria mais restrita a Israel, como tinha sido até então, mas incluiria o“Ide por todo o mundo” (Mc 16:15). Do capítulo 13:31 ao final do capítulo 17 do Evangelho de João, você encontra a longa conversa de Jesus com os discípulos depois que Judas saiu do meio deles. O Senhor revela que eles seriam odiados por todo mundo, e isso não mudou desde então.

Dois mil anos se passaram e cristãos continuam a ser mortos por sua fé. Ao crer em Jesus você deixa de pertencer a este mundo, e ele diz: “Se vocês pertencessem ao mundo, ele os amaria como se fossem dele. Todavia, vocês não são do mundo, mas eu os escolhi, tirando-os do mundo; por isso o mundo os odeia... Se me perseguiram, também perseguirão vocês... Tratarão assim vocês por causa do meu nome.” (Jo 15:18-21).

Porém muitos são perseguidos mais por se intrometerem na vida alheia, do que por levarem o nome de Jesus. Ao invés de pregarem o evangelho, que se resume a “Cristo morreu pelos nossos pecados... foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia” (1 Co 15:1-3), pregam mudança de vida, hábitos e costumes, e combatem os que se opõem. Todavia, vestir terno em defunto não faz dele um vivo, assim como obrigar incrédulos a andarem como cristãos não lhes dá vida eterna. “Ninguém põe remendo de pano novo em roupa velha, pois o remendo forçará a roupa, tornando pior o rasgo.” (Mt 9:16). Quem crer terá sua vida transformada, “‘não por força nem por violência, mas pelo meu Espírito’, diz o Senhor” (Zc 4:6). 

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Beijo traiçoeiro - treacherous kiss


Leitura: Lucas 22:47-48                                                           

Enquanto Jesus falava com seus discípulos, “apareceu uma multidão conduzida por Judas, um dos doze. Este se aproximou de Jesus para saudá-lo com um beijo.” (Lc 22:47). Um beijo demonstra afeto, respeito e consideração. É também uma forma de cumprimentar, equivalente ao moderno aperto de mão. Se Judas apontasse o dedo para Jesus revelaria suas intenções. Se apenas o cumprimentasse poderia passar despercebido dos outros discípulos. Mas não de Jesus, que conhecia seu pensamento, desejos e intenções. Por isso Jesus pergunta, em tom de exclamação: “Judas, com um beijo você está traindo o Filho do homem?!”(Lc 22:49).

Judas não sairia ileso daquela tentativa de fingir devoção. E você, é alguém que realmente crê em Cristo como seu Salvador, ou não passa de um que o beija aos domingos? De pessoas assim Jesus falou: “Este povo me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. Em vão me adoram; seus ensinamentos não passam de regras ensinadas por homens.” (Mt 15:8-9). Dos que “viram os sinais miraculosos que ele estava realizando e creram em seu nome”, João revelou que “Jesus não se confiava a eles, pois conhecia a todos.” (Jo 2:23-25).

Mas por que Judas precisaria mostrar aos soldados quem era Jesus? Porque, ao contrário das imagens religiosas, ele não tinha olhos azuis, cabelos louros e uma auréola em torno da cabeça. Era igual a qualquer judeu comum de sua época, com olhos e cabelos negros ou castanhos e pele bronzeada. Não se destacava dos discípulos, principalmente à noite. Isaías profetizou de seu aspecto exterior: “Ele não tinha qualquer beleza ou majestade que nos atraísse, nada em sua aparência para que o desejássemos.” (Is 53:2). Tal descrição era condizente com o aspecto exterior do Tabernáculo no deserto, a grande tenda que representava a presença de Deus na terra.

O Tabernáculo tinha quatro coberturas, e quem estivesse dentro veria a mais bela de todas. Assim é hoje para os salvos por Jesus. Enquanto os incrédulos enxergam nele uma pedra comum, que só faz tropeçar, “para vocês, os que creem, esta pedra é preciosa”, escreveu Pedro (1 Pe 2:7). A feia cobertura exterior do Tabernáculo era feita de peles de animais. Algumas traduções falam de texugos, outras trazem golfinhos ou genericamente animais marinhos. Esqueça a ideia de um casaco de visom ou de uma capa de couro brilhante. O Tabernáculo, visto de fora,“não tinha qualquer aparência ou majestade que nos atraísse”. Assim é Jesus para quem não o conhece na sua intimidade: feio e sem graça.

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sexta-feira, 17 de abril de 2015

Você e salvo ou escapara do fogo

Leitura: Lucas22:28-30                                               Eletricista em são paulo capital  11 994458394   

O que você faria se estivesse à beira da morte sabendo que tinha sido traído por um de seus amigos, que outro iria negá-lo três vezes, enquanto todos eles, ao redor de seu leito, discutissem qual deles seria o maioral? Se fosse comigo, eu diria: “Para mim chega! Vocês não são meus amigos coisa nenhuma! Sumam daqui que vou ligar para outros que são bem mais amigos que vocês!”. Felizmente o Senhor Jesus não é como eu ou você, “porque o Senhor é muito misericordioso e piedoso” (Tg 5:11).

Em circunstâncias muito mais graves e solenes do que as de meu exemplo, as suas palavras de graça aos onze que ficaram com ele são:“Vocês são os que têm permanecido ao meu lado durante as minhas provações. E eu lhes designo um Reino, assim como meu Pai o designou a mim, para que vocês possam comer e beber à minha mesa no meu Reino e sentar-se em tronos, julgando as doze tribos de Israel.” (Lc 22:28-30). Apesar de suas fraquezas, o Senhor jamais se esqueceria de que eles haviam suportado provas e dificuldades; que haviam deixado tudo para segui-lo e sido rejeitados e perseguidos por isso.

A recompensa lhes será dada quando Cristo vier estabelecer seu reino de mil anos na terra. Os apóstolos da Igreja se sentarão em tronos para julgar as doze tribos de Israel. Cada cristão também terá seu galardão ou recompensa pela fidelidade demonstrada a Cristo em sua vida aqui. Conforme o Senhor prometeu em João 5:24, o crente “tem a vida eterna e não será condenado, mas já passou da morte para a vida.” Outra versão traz “não será julgado”, pois Cristo foi julgado na cruz em seu lugar. Mas ainda que o crente não seja julgado como serão os incrédulos, as suas obras serão testadas. Não será um julgamento do crente, mas de obras, como acontece em um concurso de obras de arte.


O Espírito Santo nos revela que “Deus não é injusto; ele não se esquecerá do trabalho de vocês e do amor que demonstraram por ele, pois ajudaram os santos e continuam a ajudá-los.” (Hb 6:10). A salvação não vem das boas obras, mas as boas obras vêm da salvação e serão recompensadas quando Cristo voltar. A obra de cada salvo “será mostrada, porque o Dia a trará à luz; pois será revelada pelo fogo, que provará a qualidade da obra de cada um. Se o que alguém construiu permanecer, esse receberá recompensa. Se o que alguém construiu se queimar, esse sofrerá prejuízo; contudo, será salvo como alguém que escapa através do fogo.” (1 Co 3:13-15).


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