sábado, 30 de maio de 2015

a confia em ser mesmo acabamos na ruína

Leitura: Lucas 22:61-62

Todo cristão sincero se identifica com Pedro em seu fracasso. Um pouco antes Jesus tinha avisado: “‘Simão, Simão, Satanás pediu vocês para peneirá-los como trigo. Mas eu orei por você, para que a sua fé não desfaleça. E quando você se converter, fortaleça os seus irmãos’. Mas ele respondeu: ‘Estou pronto para ir contigo para a prisão e para a morte’”. (Lc 22:31-33). Satanás queria peneirar todos eles como trigo, mas Simão Pedro corria maior risco. Sua fraqueza estava na confiança própria.

A autoconfiança é vista na carreira profissional como vantagem competitiva, e pode até ser quando o contrário disso é o desânimo, a falta de coragem e sentimento de auto piedade. Mas o cristão possui um recurso muito mais seguro e eficaz que a autoconfiança: a confiança que vem do alto. Posso até ‘confiar no meu taco’, como se costuma dizer, por ter me empenhado em treinar para uma competição, estudar para uma prova ou me capacitar para um emprego. Mas o cristão sabe que precisa de outro tipo de confiança para não ir sozinho à luta. Confiança no Senhor.

Muitos confundem ‘confiar em Deus’ com uma atitude de comodismo, de deixar ‘ao Deus dará’ ou esperar que as coisas caiam do céu. A Bíblia mostra que não é bem assim. “Prepara-se o cavalo para o dia da batalha, mas o Senhor é que dá a vitória” (Pv 21:31). É responsabilidade humana o preparar-se, mas a vitória é divina. “Se não for o Senhor o construtor da casa, será inútil trabalhar na construção. Se não é o Senhor que vigia a cidade, será inútil a sentinela montar guarda.” (Sl 127:1). Repare que é o Senhor o construtor, mas alguém assenta os tijolos. É o Senhor quem vigia a cidade, mas existe uma sentinela montando guarda.

Confiar em si mesmo foi a ruína de Pedro. Mesmo depois de convertidos trazemos essa velha natureza teimosa, independente e autossuficiente que herdamos de Adão, e sempre que tiramos do Senhor o olhar ela nos faz pecar. O que fazer então? Olhar para o Senhor, pois nossos olhares certamente se cruzarão. “O Senhor voltou-se e olhou diretamente para Pedro”. De nada adiantaria Pedro culpar outros ou tentar se defender. Ele havia sido peneirado como trigo e falhara, mas mesmo assim continuava trigo, não joio. “Quem esconde os seus pecados não prospera, mas quem os confessa e os abandona encontra misericórdia.” (Pv 28:13). Pedro“saindo dali chorou amargamente” (Lc 22:61-62). Ele não apenas chorou, mas saiu dali, abandonando a companhia dos inimigos do Senhor e a falsa sensação de conforto daquela fogueira.

quinta-feira, 28 de maio de 2015

você crê em Jesus?

Leitura: Lucas22:63-71

“Os homens que estavam detendo Jesus começaram a zombar dele e a bater nele. Cobriam seus olhos e perguntavam: ‘Profetize! Quem foi que lhe bateu?’  E lhe dirigiam muitas outras palavras de insulto.” (Lc 22:63-65). Pedro já não estava ali para ver como o Senhor se comportou diante de seus acusadores, mas o Espírito Santo mais tarde lhe revelaria que“ele não cometeu pecado algum, e nenhum engano foi encontrado em sua boca. Quando insultado, não revidava; quando sofria, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga com justiça.” (1 Pe 2:22-23).

“Ao romper do dia, reuniu-se o Sinédrio, tanto os chefes dos sacerdotes quanto os mestres da lei, e Jesus foi levado perante eles.” Os sacerdotes intercediam pelo povo diante de Deus, mas aqui acusam o Filho de Deus diante do povo. “‘Se você é o Cristo, diga-nos’, disseram eles. Jesus respondeu: ‘Se eu vos disser, não crereis em mim e, se eu vos perguntar, não me respondereis. Mas de agora em diante o Filho do homem estará assentado à direita do Deus Todo-poderoso’. Perguntaram-lhe todos: ‘Então, você é o Filho de Deus?’ ‘Vós estais dizendo que eu sou’, respondeu ele. Eles disseram: ‘Por que precisamos de mais testemunhas? Acabamos de ouvir dos próprios lábios dele’”. (Lc 22:66-71).

Jesus não andava por aí proclamando ser o Cristo, por isso a pergunta deles é no mínimo estranha: “Se você é o Cristo, diga-nos”. O que os faz pensar assim? Certamente os sinais que Jesus fez, que os profetas haviam apontado como as credenciais do Messias. “Então, você é o Filho de Deus?”. Jesus responde de modo a colocar sobre eles toda a responsabilidade de estarem conscientemente condenando seu Messias:Vocês estão dizendo que eu sou”. Isso deve ter atingido suas consciências como um raio, mas mesmo assim eles estão dispostos a se livrarem dele. Afinal, como poderiam continuar vivendo sua vida de independência e autossuficiência se o Filho de Deus permanecesse ali para atrapalhar?

Embora este julgamento tenha ocorrido há séculos, ele se repete hoje cada vez que alguém é apresentado a Jesus e se recusa a crer nele. Aceitá-lo implicaria sujeitar-se a ele como Senhor; rejeitá-lo dá a falsa sensação de continuar numa vida de independência. Até quando? Até aquele dia quando terá de dobrar os joelhos diante do “Filho do homem... assentado à direita do Deus Todo-poderoso” e ouvir de sua boca a sentença: “Aparte-se de mim para o fogo eterno” (Mt 25:41). Então aqueles que não quiseram Jesus aqui não o terão também ali. Eternamente 

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sal da terra

Vos sois sal da terra e luz do mundo
Não e um grade ato que nos torna prestativos como um cristão
Uma ocasião um menino pouco mais de 13 anos vendendo picolé no ônibus ofereceu a todos os passageiro mais ninguém quis, estava eu sentado no ultimo banco do ônibus, quando uma senhora descia do ônibus de proposito chutou a caixa de picolé e a tampa caio e ela pisou na tampa e quebrou a tampa da caixa.
O menino triste desceu lagrimas dos seus olhos e falou vou perde os picolés e uma caixa desta custa 20 reais não sei o que fazer, falou o menino.
Disse a ele te do 50 reais se você distribuir este picolé de graça no ônibus, ele falou não me der os cinquenta primeiro eu falei não só dou quando você distribuir os picolés ele olho pra minha cara pensou... não prefiro perder os picolés que da de graça ele continuou me encarando ocioso seus olhos brilhavam mais a realidade não deixava ver tão perto sua esperança de se livra do prejuízo, o senhor da mesmo os 50 falei agora e tarde só dou 10.
Ele tomou uma atitude não não o senhor vai da os 50 e eu preciso deste dinheiro, gritou no ônibus vamos pessoas peguem logo os picolés e de graça o senhor ale pagou tudo.
A caixa esvaziar rapidamente eu me levantei e dei sinal que iria descer ele deixou a caixa no ônibus me abraçou um abraço bem apertado. O senhor vai me da mesmo os 50 reais não e? olhei para ele e dei os 50 reais combinado nunca mais o avir.

Mais e Senhor Jesus! Bate em tua porta diariamente querendo te dar de graça algo que você não merece, a salvação e você aceita? e semeá a paz 

terça-feira, 26 de maio de 2015

imposto dever do Cristão


Todo mundo tem que pagar impostos e nem adianta tentar se recusar, porque até no pãozinho estão embutidos os impostos. Tem imposto de todo tamanho, são tantas siglas (ICMS, ISS, IR) que daqui a pouco vão lançar um manualzinho só para a gente saber o nome do imposto que está pagando. Além dos impostos tem as taxas e contribuições, ou seja, muda o nome, mas a essência é a mesma. O difícil mesmo é pagar sem ver o resultado útil de tanto dinheiro, foi por isso que aconteceu a Inconfidência Mineira, mas isso é outra história.

No tempo de Jesus os impostos eram altos e, em sua grande maioria, eram devidos a Roma, que dominava a Judéia com mão de ferro, porém um imposto em especial não ia para os cofres romanos, era o imposto das duas dracmas. Este imposto era devido por todos os judeus do sexo masculino, acima de 20 anos, que tinham de pagar o imposto anual para manutenção do templo, cujo valor era de duas dracmas, o que equivalia ao salário de uns dois dias de trabalho.
Jesus e Seus discípulos tinham estado fora da Galiléia percorrendo cidades e aldeias, mas quando chegaram os coletores do imposto foram cobrar Jesus através de Pedro: “O vosso mestre não paga as dracmas?” (Mateus 17:24b). Eles não tiveram coragem de cobrar diretamente o Filho de Deus e Pedro acabou sendo abordado pelos coletores.
Tem muita gente boa que tem mais audácia do que os coletores de impostos do templo, porque eles cobram Jesus de cara, acham que são merecedores dos favores divinos, mas na hora de mostrar produção é uma lástima, não fazem nada pelo Deus que dizem amar.Quê isso, pessoal, Deus não deve nada a ninguém, quer ver?
Pois bem. Pedro agia sempre por impulso, era o temperamento dele  e desta vez não foi diferente, ele respondeu prontamente que sim, Jesus pagaria o imposto e depois saiu correndo para procurar o Mestre, ele mesmo não tinha um centavo e já tinha empenhado sua palavra.
Quando Pedro entrou correndo na casa onde Jesus estava e antes que ele abrisse a boca, Jesus usou uma parábola para explicar qual era a situação e disse: “Que te parece, Simão? De quem cobram os reis da terra os tributos, ou o censo? Dos seus filhos, ou dos alheios?” (Mateus 17:25b). Pedro respondeu o lógico: “Dos alheios”. E Jesus completou:“Logo, estão livres os filhos. Mas, para que os não escandalizemos, vai ao mar, lança o anzol, tira o primeiro peixe que subir, e abrindo-lhe a boca, encontrarás um estáter; toma-o, e dá-o por mim e por ti.” (Mateus 17:26b-27). Deus não fica devendo ninguém.
Vocês entenderam o que Jesus disse a Pedro. Não?. É assim, a parábola, a estorinha que Jesus contou para Pedro se referia a uma lógica geral. Se as famílias dos reis da terra não pagam impostos, porque na prática todo o reino é do rei parente deles, então o imposto para a manutenção do templo não era devido por Jesus, porque Ele é Deus e o Senhor, o Dono do templo, portanto não tinha o dever de pagar as duas dracmas.
Pois é, embora Jesus fosse isento de pagar o imposto, porque não tinha o dever de pagar pela manutenção de Sua própria Casa, Ele mandou Pedro pescar e o primeiro peixe que subisse, Pedro deveria abrir sua boca e lá haveria um estáter, que correspondia ao valor do imposto de Jesus e de Pedro.  Jesus pagou, para evitar escândalo, até porque os judeus não reconheceram Jesus como o seu Messias e não entenderiam a lógica do Mestre, então Ele preferiu pagar para não dar a impressão de que Ele e Seus discípulos desprezavam o templo e a lei mosaica.
Jesus não se deixou cobrar, porque Deus não deve nada a ninguém. Isso nos deixa claro que a dívida vem mesmo do inferno. A dívida destroi a vida de qualquer cidadão, não tem bom. A dificuldade financeira mina nossa autoestima, tranforma os dias em pesadelo e afeta até nosso equilíbrio mental. De todas as provações desta vida, a dívida é a pior, porque ela humilha o homem e alimenta a autopiedade, o que é péssimo para um servo de Deus, quem tem pena de si próprio ainda não está pronto para subir a montanha.

A montanha da vitória é alcançada pelo nosso esforço, pela nossa luta (não resta dúvida), mas, acima de tudo, pela força que vem do nosso Deus, sem Ele seriamos como gordinho subindo duna de areia, dois passo para frente e três para trás. Não dá para vencer sem Jesus, aliás não dá para viver sem Ele.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Sempre temos uma desculpa para Deus

Leitura: Lucas 14:16-20

“Certo homem estava preparando um grande banquete e convidou muitas pessoas. Na hora de começar, enviou seu servo para dizer aos que haviam sido convidados: ‘Venham, pois tudo já está pronto’. Mas eles começaram, um por um, a apresentar desculpas. O primeiro disse: ‘Acabei de comprar uma propriedade, e preciso ir vê-la. Por favor, desculpe-me’. Outro disse: ‘Acabei de comprar cinco juntas de bois e estou indo experimentá-las. Por favor, desculpe-me’. Ainda outro disse: ‘Acabo de me casar, por isso não posso ir’” (Lc 14:18-20).

O homem da parábola é Deus; ele quer ter comunhão com suas criaturas e para isso envia o convite através do Espírito Santo, aqui representado pelo “Servo”. Na mesma parábola em Mateus 22 você encontra “servos”, no plural, pois ali fala daqueles que levam o convite do evangelho. Os primeiros convidados são pessoas de posses. Um tem bens materiais, outro, juntas de bois para executar seu trabalho, e outro uma esposa para constituir família. Fica claro que eles acham que já têm tudo, portanto não necessitam do favor do anfitrião.

Você pode aplicar esta parábola a qualquer pessoa que coloque bens, trabalho e família acima da salvação e comunhão com Deus, mas no sentido profético estes convidados são os judeus, um povo agraciado por Deus com uma terra, um serviço a Deus e uma família. Mesmo assim os judeus desprezaram o convite para “comer no banquete no Reino de Deus” (Lc 14:15). Quando o servo voltou e relatou as desculpas dadas por cada um “o dono da casa irou-se” (Lc 14:21). Essa ira é a mesma do capítulo 10 de Hebreus, que fala do que espera por aqueles que desprezaram a graça de Deus. Ali diz:

“Quem rejeitava a lei de Moisés morria sem misericórdia... Quão mais severo castigo, julgam vocês, merece aquele que pisou aos pés o Filho de Deus, que profanou o sangue da aliança pelo qual ele foi santificado, e insultou o Espírito da graça? Pois conhecemos aquele que disse: ‘A mim pertence a vingança; eu retribuirei’; e outra vez: ‘O Senhor julgará o seu povo’” (Hb 10:28-31).

Esse “seu povo” que o Senhor julgará de forma tão severa é o povo judeu, pois primeiro Jesus “veio para o que era seu, mas os seus não o receberam” (Jo 1:11). Mais adiante na parábola, ao se referir aos primeiros convidados, o dono da casa diz que “nenhum daqueles que foram convidados provará do meu banquete” (Lc 14:24). Mas nem por isso Deus dá por encerrado seu convite de graça.


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quarta-feira, 13 de maio de 2015

EU SOU

Leitura: Lucas 22:52-54

“Então Jesus disse aos... líderes religiosos que tinham vindo procurá-lo: ‘Estou eu chefiando alguma rebelião, para que vocês tenham vindo com espadas e varas? Todos os dias eu estava com vocês no templo e vocês não levantaram a mão contra mim. Mas esta é a hora de vocês — quando as trevas reinam.’ Então, prendendo-o, levaram-no para a casa do sumo sacerdote. Pedro os seguia à distância.” (Lc 22:52-53).

João escreve que, ao se entregar aos que vinham prendê-lo, Jesus deixa escapar uma centelha de poder ao usar as mesmas palavras que usou em Êxodo ao se apresentar a Moisés como o “EU SOU”, ou “JAVÉ”. João diz: “Jesus, sabendo tudo o que lhe ia acontecer, saiu e lhes perguntou: ‘A quem vocês estão procurando?’ ‘A Jesus de Nazaré’, responderam eles.  ‘Sou eu’ [ou ‘Eu Sou’], disse Jesus. Quando Jesus disse: ‘Sou eu’, eles recuaram e caíram por terra.” (Jo 18:4-6). Lá em Êxodo ele havia se apresentado como o “EU SOU O QUE SOU” (Êx 3:14).

Esta não é a única vez que Jesus se apresenta como o “EU SOU”. Em outras ocasiões ele declarou: “Se vocês não crerem que EU SOU, de fato morrerão em seus pecados... Quando vocês levantarem o Filho do homem, saberão que EU SOU... Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, EU SOU... Desde agora vo-lo digo, antes que aconteça, para que, quando acontecer, acrediteis que EU SOU.” (Jo 8:24, 28, 58; 13:19). Então Jesus é o mesmo Jeová do Antigo Testamento? Sim.

Ele é o mesmo Jeová que se apresenta severo em algumas circunstâncias no Antigo Testamento, ou se senta para comer com Abraão em Gênesis 18:17-18, revela a ele seus planos de destruir Sodoma e Gomorra e ainda escuta pacientemente Abraão intercedendo pelas cidades. Ele é o mesmo que voltará em poder para julgar, então com aquela aparência tão terrível que fez João cair “aos seus pés como morto” em Apocalipse 1:17.

Se você não crê que Jeová é Jesus e Jesus é Jeová, então não crê na divindade de Cristo, ou não crê na divindade de Jeová, ou crê em uma forma de politeísmo. Seu problema só fica maior e sem solução. Percebe agora a importância do fato de Jesus se entregar sem resistência aos seus captores? Por algumas horas Deus permitiria que as trevas reinassem e os homens tomassem as rédeas dos acontecimentos. “Esta é a hora de vocês, quando as trevas reinam”, disse Jesus. Aquelas trevas são as mesmas que ainda reinam no coração dos que insistem em fazer a própria vontade.

E.V.M.P

domingo, 3 de maio de 2015

Ceia da Consolação

Leitura: Lucas22:19-20

Existe outro aspecto da Ceia do Senhor que é de consolo para os que creem em Cristo, que foram perdoados de seus pecados e agora “o esperam para salvação.” (Hb 9:28). Falo do consolo que dá sabermos que estamos firmados numa questão resolvida. Quando Buda morreu, suas últimas palavras aos discípulos foram: “Continuem se esforçando”. E as últimas palavras de Jesus? “Está consumado!” (Jo 19:30).

Se você ainda continua “se esforçando”, aceite o convite que Jesus faz e descanse numa obra terminada, da qual não resta coisa alguma para você fazer ou completar. Jesus diz: “Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso.” (Mt 11:28). Se você vive aflito na dúvida se já “se esforçou” o suficiente ou se as boas obras que pratica são suficientes para livrá-lo da condenação, aceite as palavras de Jesus, que disse: “A obra de Deus é esta: crer naquele que ele enviou.” (Jo 6:29).

A Ceia do Senhor é também um memorial de consolo. Havia entre os judeus um costume funerário que é citado pelo profeta Jeremias, porém ali na forma de negação, pois se tratava de um castigo para Israel:“Ninguém oferecerá comida para fortalecer os que pranteiam pelos mortos; ninguém dará de beber do cálice da consolação nem mesmo pelo pai ou pela mãe.” (Jr 16:7). Partir o pão e “beber do cálice da consolação”em conexão com a morte não era um costume estranho aos judeus, e seu objetivo era o de trazer consolo aos que velavam pelo morto.

Ao instituir a Ceia nos mesmos moldes, o Senhor proveu um momento de consolo para recordarmos os benefícios que fluem de sua morte no tempo de sua ausência. Privados de enxergá-lo como os discípulos o enxergavam naquela noite, podemos vê-lo no pão e no cálice de vinho que representam seu corpo e seu sangue. Mas se os discípulos celebravam aquela Ceia com Jesus antes da morte, nós a que celebramos do modo como foi revelada a Paulo, na certeza do sacrifício já consumado e com a brilhante perspectiva de sua vinda. “Porque, sempre que comerem deste pão e beberem deste cálice, vocês anunciam a morte do Senhor até que ele venha.” (1 Co 11:26).

Se “o amor é tão forte quanto a morte” (Ct 8:6), a Ceia nos fala de um amor mais forte que a morte, o de nosso Senhor Jesus Cristo, que “nos amou, e em graça nos deu uma eterna consolação e boa esperança” (2 Ts 2:16). “O qual por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação.” (Rm 4:25).