sábado, 27 de outubro de 2012

O verdadeiro Pastor

O verdadeiro Pastor, Jesus, entra no aprisco pela porta e chama suas ovelhas para que saiam dali. Elas ouvem a sua voz e o seguem. Então ele diz que o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas.

No versículo 16 ele revela: "Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; também me convém agregar estas, e elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho e um Pastor". Jesus fala dos gentios que seriam beneficiados por sua morte. Já não se trata de um aprisco, mas de um rebanho. Um aprisco precisa de cercas, muros e porteiras para manter as ovelhas juntas. Um rebanho só precisa do Pastor.

A morte de Jesus mudaria tudo. O aprisco de Israel seria deixado de lado e Deus estenderia sua graça em salvar qualquer um, judeu ou gentio. Até a razão do amor do Pai pelo Filho é revelada aqui: "Por isso, o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la".

Com sua morte Jesus glorificou a Deus em todos os aspectos. Mesmo que ninguém fosse salvo, ele ainda teria glorificado a Deus por ser o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, solucionando a questão do pecado que manchou a Criação. Mas Jesus é também o Salvador de pecadores, por salvar individualmente todo aquele que o Pai lhe deu para que cresse nele e na suficiência de sua morte substitutiva.

Há uma outra verdade revelada aqui que põe por terra toda a especulação dos que tentam desvendar a causa da morte de Jesus. Uns falam em asfixia, outros em colapso resultante dos flagelos, e há quem pense ter sido a lança do soldado romano, mas ela foi fincada num corpo já morto. O próprio Jesus explica a causa de sua morte:

"Dou a minha vida para tornar a tomá-la. Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar e poder para tornar a tomá-la. Esse mandamento recebi de meu Pai."

Nenhum ser humano tem o poder de dar a vida. Você pode decidir morrer para salvar um amigo, mas haverá uma causa externa da morte. Nem mesmo um suicida é capaz de dar sua vida. Ele mata a si mesmo. Jesus fala do verbo morrer na primeira pessoa do singular, do ato de encerrar a vida e entregar o espírito sem uma causa externa. Ele recebeu esse poder para cumprir uma ordem dada pelo Pai.

Lucas descreve como ele fez isso na cruz: "E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isso, expirou". Lc 23:46 As afirmações de Jesus eram tão radicais que alguns judeus dizem que ele está endemoninhado.

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