segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Predestinou

Leitura: Marcos 4:37-39


Os discípulos ficam surpresos e atemorizados diante daquela manifestação de poder que saiu dos lábios de Jesus, que fez o vento e o mar sossegarem. “Ele se levantou, repreendeu o vento e disse ao mar: ‘Aquiete-se! Acalme-se!’ O vento se aquietou, e fez-se completa bonança. Então perguntou aos seus discípulos: ‘Por que vocês estão com tanto medo? Ainda não têm fé?’ Eles estavam apavorados e perguntavam uns aos outros: ‘Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem?’.” (Mc 4:39-40). Se você crê realmente que Jesus, na cruz, pagou por você a pena que era devida ao pecado, então já tem sua salvação assegurada pelo sangue derramado no Calvário. Acaso haveria algo ou alguém com maior poder?

“Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito.” (Rm 8:28). Não é pouca coisa você ter sido predestinado por Deus para ser conforme à imagem de seu Filho. A ordem dos eventos é a que o apóstolo Paulo descreve nesta passagem da carta aos Romanos: “Pois aqueles que [1] de antemão conheceu, também [2] os predestinoupara serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou, também [3] chamou; aos que chamou, também [4] justificou; aos que justificou, também [5] glorificou.” (Rm 8:29-30).

“Ah!”, dirá você, “Mas eu não acredito em predestinação!”. Ok, então apague o termo “predestinou” e limite Deus a apenas ter conhecido você de antemão deixando o resto para você fazer. O problema é que se você rejeitar o “predestinou” perderá a certeza de ser feito “conforme à imagem” de Cristo, pois aí diz que foi para isso que Deus predestinou. E esqueça a ideia de ter sido chamado por Deus, porque aí diz que isso ele fez aos que predestinou. Você também terá de eliminar de sua agenda sua justificação e a certeza de ser glorificado, pois tudo faz parte de um só pacote que Deus prometeu aos que “de antemão conheceu... predestinou... chamou... justificou... e glorificou”.

Ao duvidar da capacidade de Deus, é a vez de ele lhe perguntar: “Quem é você, ó homem, para questionar a Deus? Acaso aquilo que é formado pode dizer ao que o formou: ‘Por que me fizeste assim?’... O Oleiro não tem direito de... tornar conhecidas as riquezas de sua glória aos vasos de sua misericórdia, que preparou de antemão para glória, ou seja, a nós, a quem também chamou”? (Rm 9:19-24).

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